quinta-feira, 17 de abril de 2014

O TRABALHO DO ANTROPÓLOGO: Observação e descrição do espaço público (Beira Rio)

Conforme proposta feita pelo professor Emerson de levar os alunos do segundo período do curso de Licenciatura em Ciências Humanas para uma experiência empírica sobre o trabalho do antropólogo, tendo como base o texto de Roberto Cardoso de OliveiraO trabalho do antropólogo: olhar, ouvir e escrever”. Na proposta foi definida a Beira Rio (local público de lazer às margens do Rio Tocantins na cidade de Imperatriz) para servir como campo de observação, dessa observação cada aluno deveria produzir um texto com o objetivo de descrever tudo aquilo que chamasse a atenção – estranhar -, exercitando assim o que o autor chama de faculdades principais do antropólogo: olhar, ouvir e escrever.
A experiência de campo foi realizada na quarta-feira, 09 de abril de 2014 durante o horário de aula (das 19 às 22 horas). Apresentamos nesse texto os pontos observados conforme as instruções – treinamento – dadas pelo professor para uma boa observação e uma boa produção textual, que tem por finalidade, fazer uma descrição mais parcial possível, se isto é possível, das particularidades e peculiaridades do local e das pessoas que o freqüentam.
Para uma boa descrição do local escolhido para esse trabalho de campo é preciso primeiramente situar o leitor em que contesto está situado um dos principais locais públicos de lazer da cidade de Imperatriz, como já foi dito anteriormente o local conhecido como Beira Rio, às margens do Rio Tocantins na parte central e mais antiga da cidade que vem ao longo dos anos criando uma identidade cultural como um local de lazer e de práticas esportivas, mas também de trabalho. Os problemas estruturais dessa área já começam no acesso à mesma, a linha de transporte público mais próximo fica cerca de 300 metros dificultando assim o acesso de quem depende desse meio de locomoção, principalmente das famílias de operários que além de romper as distâncias tem o alto custo da passagem e a precariedade dos serviços. A estrutura construída para o fim – local de lazer – proposto pelos órgãos públicos há anos não tem manutenção que propicie a permanência em boas condições. A Beira Rio é dividida em duas partes distintas: uma é a área mais iluminada que detém estrutura de quiosques, duas quadras (de areia e de concreto) e áreas de calçada e grama e, outra formada por duas lagoas no centro de pistas laterais que são utilizadas para a prática de esportes como caminhadas, ciclismo, patins ou para um mero passeio apreciando as belezas naturais do rio Tocantins.
Dito isto, vemos também a necessidade de fazer o corte temporal do qual nossa descrição se baseia, o dia e o horário em que nossa turma “tomou” o local como campo de observação:
Primeiro, o que nos surpreendeu foi o número de pessoas utilizando o local, por ser uma noite num meio de semana (quarta-feira), tentando encontrar uma explicação me veio a seguinte justificativa: com a elevação – ainda tímida – da economia imperatrizense trás a Imperatriz pessoas com outros hábitos, influenciando a cultura local com víamos antes, a Beira Rio era diversão de fim de semana. Para melhor representar essa heterogeneidade nos deparamos com uma tribo de motoqueiros – típicas de grandes metrópoles -, que tinham adotado um bar como ponto de encontro para a exibição de suas motos customizadas e para o bate papo regado a um shop, o tão conhecido “happy hour” depois do trabalho.
Na Beira Rio podemos encontrar inúmeras cenas como: casais de namorados pelos poucos bancos do local, atletas anônimos se utilizando de quadras sem infraestrtura, uma grande parcela usa o trecho das lagoas para a prática de caminhada, ciclismo e patins, mais o que predomina mesmo é o comércio de objetos, aluguel de brinquedos e comidas, uma forma de fonte de renda para várias pessoas que tiram dalí o sustento de suas famílias. Após uma ação recente da prefeitura para a retirada de vendedores ambulantes do trecho da Beira Rio situado na área das lagoas deixou um certo ar de melancolia no local, criticada por alguns praticantes de esporte que tinham os trabalhadores como ponto de apoio para a venda de água de coco e para a segurança devido sua permanência ali.
 Dentro desse mundo dos que praticam esportes é perceptível que o local é utilizado em sua grande maioria pela classe média alta, para chegarmos essa dedução observamos o uso de roupas e calçados apropriados (de marca) para exercícios, além disso, as mulheres que encontramos se “diferenciavam” de outras poucas, pois estavam com os cabelos bem cuidados, algumas com uma certa maquiagem facial além de uso de jóias. Isso não quer dizer que não houvesse representantes da classe operária também praticando a caminhada, mais em número muito inferior. Precisaríamos de uma pesquisa específica através de um questionário para coletar dados mais concretos da finalidade desses trabalhadores estarem praticando esporte, se era por uma consciência em manter atos saudáveis ou uma tentativa de se “igualar” com os da classe alta. Ao aproximarmos das pessoas que caminhavam pudemos ouvir o dialogo de alguns e percebemos que entre os que tinham à primeira vista uma fisiologia convencionada como da elite, que reforçou nossa percepção temas com fatura de cartão de crédito, formação acadêmica e agenda para fim de semanas em boates de alto padrão da cidade.
Em segundo, gostaríamos de relatar estranhamentos diversos, que apesar de também merecer um maior aprofundamento nos força a admitir que algumas deles sofressem influência de questões individuais, típicos para um local com o nível de diversidade como é o caso da Beira Rio.
Em toda extensão do espaço - propagado por órgãos públicos e no imaginário coletivo dos que se utilizam o local o tem como área de lazer - não existe banheiros públicos, a única opção é se utilizar de locais afastados às margens do rio para fazer necessidades fisiológicas. Apesar de ser um incômodo para todos, há uma cultura de passividade em aceitar essas condições.
O local também abriga sem tetos, que se utiliza de locais protegido de intempéries (debaixo de árvores, as margens do rio) como local de referência e repouso. Alguns colegas na tentativa de coletar informações para produzir o trabalho de campo proposto se colocaram a entrevistar essas pessoas nessa situação de vulnerabilidade social com perguntas sem uma prévia preparação e elaboração de abordagens sobre o tema.
Essa área mais afastada à margem - literalmente - social e geográfica dotadas de árvores e grama verdinha é utilizada por jovens para o consumo de cigarros e bebidas ou um simples bate papo entre as tribos, principalmente durante o dia, muitos desses saem das escolas e tem nesse ambiente um local de encontro. Eu mesmo já tive oportunidade de participar num fim de tarde de uma reunião com artistas alternativos sentado nessa grama e apreciando o por do sol visível do local.
Teve também uma observação um tanto cômica sob minha ótica, a cena presenciada por mim foi de uma pessoa que resolveu levar sua própria caixa de som para poder ouvir sua playlist favorita, a mesma estava ao alcance da mão ao lado da mesa enquanto saboreava um lanche, à primeira vista, passa o perfil de uma pessoa individualista e possessiva por manter tão junto a si o equipamento de auto-falante.
            Para “finalizar” nosso texto descritivo que tem como base o trabalho do antropólogo proposto eu não poderia deixar de registrar também minhas primeiras percepções ainda em sala de aula, principalmente com a colocação de um colega que durante as observações/instruções do professor sobre a tentativa de afastamento do objeto a ser observado já “previa” que a presença dos alunos da turma na Beira Rio – pela quantidade - alteraria toda a dinâmica do espaço, comentário refutado por mim imediatamente, pois não via nossa presença como um fator tão impactante para a dinâmica do local que, como já foi dito é tão heterogêneo. Por último, deixo registrado também o comentário feito por outro colega após a preleção do professor sobre o “perigo” de alguém ir para certo trecho da Beira Rio: “tomem cuidado ao se aproximarem de certos locais”, apontando justamente onde se encontravam as pessoas socialmente vulneráveis – à margem – que essa sociedade produz tão rapidamente e em grande quantidade.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MANUSCRITO E CALIGRAFIA NA ERA DAS TIC

RESUMO

Nesse artigo buscaremos fazer algumas observações acerca do desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação e o paralelo com a utilização da escrita manual na era das TIC. Buscando focar como o uso dessas tecnologias pode influenciar as gerações futuras no que se trata do usa da escrita manual e o desenvolvimento da caligrafia como forma de comunicação independente dos meios digitais. O objetivo inicial é fazer provocações e observações do uso das TIC, e questionar: será possível conciliar TIC na educação e a prática de escrever com o próprio punho no futuro?

Palavras-chave: TIC. Escrita. Caligrafia

INTRODUÇÃO


A evolução do homem é a história de sua capacidade de transformar a natureza e de se comunicar diretamente através da oralidade, rompendo barreiras espaciais através de mensagens que são transmitidas através de meios diversos: fumaça, som e o mais importante meio que é a escrita, através de códigos padronizados como o alfabeto grego que é interpretado por todos aqueles que o adotaram como forma gráfica de transmissão de ideias.  A evolução da escrita passa impreterivelmente pelo progressivo aperfeiçoamento dos movimentos que combinam articulações entre dedos, punho e a parte cognitiva dos indivíduos que evoluíram desde as gravuras rupestres até as mais elaboradas, assumindo um status de arte como os japoneses e chineses consideram Shodo[1]. Cabliari define assim essa evolução:

Quem inventou a escrita foi à leitura: um dia numa caverna, o homem começou a desenhar e encheu as paredes com figuras, representando animais, pessoas, objetos e cenas do cotidiano... A humanidade descobria assim que quando uma forma gráfica representa o mundo, é apenas um desenho, quando representa uma palavra, passa a ser uma forma de escrita (CAGLIARI, 1988, apud RESENDE, 2012, p.13).


1.     PRIMEIROS PASSOS NA APRENDIZAGEM FORMAL

No Brasil até os dias atuais as crianças são treinadas para desenvolver as habilidades para a utilização da escrita manual, sendo exigida exclusivamente até nas séries finais do primário – hoje quinto ano - para alcançar uma “boa caligrafia”, entendendo como boa caligrafia a boa distinção dos símbolos gráficos por qualquer pessoa que tenha acesso ao texto escrito.
Observamos que as crianças tomam contato cada vez mais cedo com as TIC e suas ferramentas de comunicação – principalmente digitais – que possibilitam produções textuais, seja para o envio de mensagem via celular – os SMS, WhatsApp -, seja scraps - mensagem em redes sociais como o Orkut e facebook - diminuindo o uso da escrita a próprio punho para a circulação de mensagem fora da escola. A continuidade do desenvolvimento motor na escrita fora da sala de aula fica restrito às tarefas escolares propostas pelos professores, todas as demais mensagens prioritariamente são realizadas através de teclados, seja do telefone ou do computador. O contato dos pré-adolescentes com essas TIC tem um grau muito mais elevado durante as séries finais do ensino fundamental – do sexto ao nono ano -, o uso de ferramentas como editores de texto ainda é restringido por parte dos professores que prezam pelo desenvolvimento e melhoramento da caligrafia dos jovens.

Se quiser falar com minha filha maior do ensino médio, tenho de usar mensagem de texto. Não responde ao celular, sequer escute a caixa de mensagem. Único jeito de ter sua atenção é através de mensagem de texto.(...) (ROSEN, 2010 apud DEMO,  p.14).

Os Trabalhos, textos, redações até mesmo conteúdos das disciplinas ainda são repassados de forma tradicional: professor escrevendo na lousa e alunos copiando nos cadernos, sempre com essa perspectiva de aprimoramento da escrita manual. Em pesquisa desenvolvida por Soto “[...] Na falta das novas tecnologias, há ainda professoras que, para motivar seus alunos à aprendizagem, se apoiam no mais básico dos recursos: o giz e lousa.” Conforme descreve o depoimento de Berenice (GF2):

Quando comecei a dar aula, fiquei imaginando como vou prender esse aluno lá. Decidi que ia fazer uma matriz que ia colocar na lousa. Trabalho com projeto interdisciplinar. Faço uma matriz toda em espanhol e coloco tudo na lousa. Não tem xerox. O que mais quero é giz colorido. [...] Aí eu coloco tudinho na lousa e peço para eles desenharem. Consegui muitas coisas com isso. [...] Primeiro eu faço tudo em espanhol. Falo primeiro, depois eles fazem os desenhos. No final eu falo: vamos ver que vocabulário vocês aprenderam. (SOTO, 2013, p. 20)

Na era das tecnologias reduz cada vez mais a necessidade da busca por uma caligrafia bem elaborada, pois se espera que todo o esforço de dar uma definição da caligrafia se deu durantes os primeiros nove anos de ensino. No ginásio – ou segundo grau – as TIC passam a ocupar um campo mais amplo no processo de aprendizagem, reduzindo assim drasticamente, as escrita manual sendo usada basicamente para assinar o nome. Os conteúdos são repassados através de apostilas e os trabalhos já são exigidos utilizando o computador com seus softwares editores de textos ou apresentação de slides com recursos áudio/visuais disponíveis. 
As condições entre o ensino público e privado para pôr em prática a utilização das TIC como ferramentas que auxiliam o ensino são bem distintos, conquanto que no ensino público os alunos não têm acesso como seria o ideal nesse mundo da geração “i” como caracteriza Demo (2010, p. 1)

Nos Estados Unidos, as gerações ganham nomes, desde o pós-guerra ou a metade do século passado, sendo a geração “i” a mais recente (formada de adolescentes – teens – e pré-adolescentes – preteens). A vogal “i” no início segue o modismo de websites como iPod, iTunes, Wii, iChat, iHome, iPhone..., indicando que se trata de geração sempre conectada ao mundo virtual, em especial à internet.(DEMO, 2010, p. 1)

No ensino privado o uso de TIC é tratado como um diferencial – de certa forma - mais atraente que o próprio método pedagógico para conquistar a atenção de pais e alunos na hora de escolher a “melhor” escola “Da caneta multicor à tela mult-touch[2]” (campanha “Tradição com Inovação”, criada pela agência Sambba para divulgar a fase de matrículas no COC Florianópolis).
Figura 01: Material publicitário
Fonte: www.google.com/imagens
Um jovem que não tenha desenvolvido suas habilidades manuais na escrita durante o processo de alfabetização até o fim do ensino fundamental terá uma redução considerável na utilização dessa forma de produção textual, pois os teclados de computadores, comandos de voz[3], telas como as touch screen reduzem em muito a necessidade do uso do lápis ou caneta para escrever.

2.     MUNDO DAS PROFISSÕES SEM E COM AS TIC

Até pouco tempo atrás – e por que não dizer até hoje – um dos profissionais onde a caligrafia é motivo de piada (de mau gosto) são os médicos – principalmente os homens – que costumam “conservar” uma forma de escrita na emissão de receituários que se tornou quase que uma “especialidade” para os que conseguiam decifrar a mensagem deixada no papel. Essa prática levou o próprio Código de Ética do Conselho Federal de Medicina (CFM) determinando que a receita e o atestado médico tenham que ser legíveis e com identificação[4] inclusive com um artigo específico:

É vedado ao médico receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos. (Cap. 3, Art. 11).

Tal medida se justifica na dificuldade reconhecer os símbolos gráficos produzidos por uma caligrafia difícil de ler, a imagem abaixo nos dá um exemplo:


Figura 02: Receita médica modificada para não identificar médico e paciente.
Fonte: Fonte: www.google.com/imagens
Com a obrigatoriedade para resolver o problema exemplificado anteriormente as TIC são uma saída para o cumprimento da exigência de uma boa comunicação escrita. Aqueles que não têm o desenvolvimento motor para redigir de próprio punho não sofrerão tantos transtornos, pois há meios digitais como programas editores de texto para emissão dos referidos documentos atendendo assim a necessidade de uma boa comunicação e entendimento.


3.     QUAL O FUTURO DA CALIGRAFIA COM O DESENVOLVIMENTO ACELERADO DAS TIC?


A escrita manual torna-se cada vez menos usada, servindo apenas para assinar o nome como forma de dar autenticidade a documentos, mas até isso gradualmente está sendo substituído como é o caso do uso de “assinaturas digitais”[5] que assumem a cada dia um papel mais real e cotidiano nas relações comerciais principalmente.
À medida que as TIC se tornem mais acessível suas tecnologias de escrita disponíveis pelas inovações poderão ser adotadas cada vez mais nos ambientes educacionais, pois com a evolução dessas tecnologias é possível vislumbrar uma superação da necessidade do uso da escrita manual, sem necessariamente ser um analfabeto, a não ser que seja um analfabeto digital.
Temos inúmeros exemplos no nosso cotidiano que a simples assinatura de seu nome deixou de ser necessário. Operários ao chegarem a seus locais de trabalho utilizam cartões magnéticos de ponto ou ponto eletrônicos que utilizam a biometria[6] (leitura digital do polegar), eliminando assim as assinaturas em folha de ponto muito utilizadas como comprovação de carga horária de trabalho.

 [...] se imaginarmos que, no futuro, vamos escrever através de computadores, o ato de escrever terá muitas características próprias, diferentes das que usamos hoje, a começar pelo não uso de caneta e papel. O mundo da imagem estará em plena forma e as palavras escritas, na maioria das vezes, não passarão de simples rótulos para tarefas específicas que o computador realizará. Ler uma obra literária, produzida com letras do alfabeto, será coisa do passado, uma coisa de arqueologia, assim como vemos, hoje, as escritas antigas, como a egípcia, a cuneiforme, os livros iluminados da O Ensino da Escrita Manual no Brasil Idade Média, etc. As histórias serão contadas através da fala gravada. (CAGLIARI, 1999 apud FETTER, 2013, p. 221)

Assim como a técnica da arte da escrita japonesa - Shodo – é uma tradição milenar, o simples fato de sabermos manipular um lápis ou caneta para deixarmos assinado nosso nome também pode se tornar uma arte, onde pouco se dedicarão a conservar.


CONCLUSÃO
  
             O desenvolvimento das técnicas alavancadas pela revolução industrial possibilitou a redução do tempo gasto para se para produzir, na educação as TIC andam no mesmo caminho, se observarmos que hoje elas possibilitam muitas formas de produção textual, sem necessariamente, precisemos do lápis ou caneta para isso. O trabalho desenvolvido aqui procurou demonstrar alguns exemplos do cotidiano seja na escola, em casa ou no trabalho do qual o uso de textos manuscritos e da necessidade de uma boa caligrafia vem reduzindo. Para quem aprendeu a desenvolveu bem essa atribuição pode até ter reduzido seu uso, mas diríamos que é como andar de bicicleta, quem aprende nunca esquece. Mas para as gerações futuras é um grande desafio tendo em vista as possibilidades disponíveis pelas TIC nessa era moderna onde o digital é tão presente.


REFERÊNCIAS

DEMO, Pedro: Geração conectada e aprendizagem. 2010. Disponível em:
FETTER, Sandro et al. O Ensino da Escrita Manual no Brasil: Dos Modelos Caligráficos à Escrita Pessoal no Século XXI. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/fetter-sandro-lima-edna-lima-guilherme-o-ensino-da-escrita-manual-no-brasil.pdf.> Acesso em: 12 de Nov. 2013.
RESENDE, Renata Carolina Vieira at al., A linguagem escrita como representação da oralidade nas series iniciais do ensino fundamental. Dissertação de iniciação à Docência. Uberlândia, Disponível em: <http://www.pibid.prograd.ufu.br/sites/default/files/Renata%20Carolina%20Vieira%20Resende_0.pdf.> Acesso em: 12 de Nov. 2013.
SOTO, Ucy ET al: As múltiplas realidades do uso de tecnologias no ensino de espanhol na rede pública. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/espanhol/Anais/anais_paginas_%203079-3467/As%20m%FAltiplas%20realidades.pdf>. Acesso em: 12 de Nov. 2013.



[1]   O pincel, feito de pelo, é um instrumento sensível, que junto com a tinta, geralmente preta, que produz uma variedade de subtons de cinza e de espaços “falhos” sobre o papel, traduz a arte da caligrafia. (fonte: http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=22)
[2] Touch screen, que significa ?tela de toque? em inglês, é uma tecnologia que permite abrir mão de botões e teclas físicas de um aparelho para clicar direto na tela. (fonte: http://www.magazineluiza.com.br/portaldalu/multitouch-o-que-e-essa-tecnologia/3738/)
[3] Softwares que ao comando de voz redige textos em aplicativos apropriados como o ViaVoice da Microsoft
[5] Método é usado para validar documentos digitais, como em casos de vendas e contratos online. (fonte: http://www.tecmundo.com.br/web/941-o-que-e-assinatura-digital-.htm
[6] Técnica de reconhecimento das características humanas através de meios digitais (fonte: http://www.tecmundo.com.br/web/941-o-que-e-assinatura-digital-.htm